quarta-feira, 29 de abril de 2015
segunda-feira, 27 de abril de 2015
sexta-feira, 24 de abril de 2015
quarta-feira, 22 de abril de 2015
"Ninguém vai te abraçar tão bem quanto eu, nem te ouvir tão atentamente
como eu te ouvia. Eu sei e você também sabe, que a tua boca jamais se
encaixará tão perfeitamente em outra, como se encaixava na minha. Você
irá sorrir, dará gargalhadas, será feliz. Mas não tanto quanto era
comigo. Terá outros amores, romances e casos, mas nada será igual ao que
eu fui pra você. Conhecerá ótimos pretendentes e eles quase chegarão ao
que nós fomos, quase. Mas não o suficiente. A razão te engana, teus
amigos te enganam, tua família te engana, mas o teu coração não. Este
sim, sempre te lembrará, pelo menos uma vez ao dia, que nada, nunca,
será equiparado à nós. A fila anda, a catraca gira, o tempo não para.
Mas o amor, meu bem, permanece."
segunda-feira, 20 de abril de 2015
sexta-feira, 17 de abril de 2015
"Você foi covarde. Seu amor é forte, seu corpo é fraco. Você foi covarde
como tantas vezes fui por acreditar que a coragem viria depois. A
coragem não vem depois. A coragem vem antes ou não vem. Não posso
amaldiçoar sua covardia. Sua boca não é rápida como suas pernas para me
agarrar. Minhas pernas não são tão rápidas quanto minha boca para lhe
impedir. Você foi covarde. Pela gentileza de sempre dizer sim, repetidos
sim, quando não estava ouvindo.
quarta-feira, 15 de abril de 2015
terça-feira, 14 de abril de 2015
segunda-feira, 13 de abril de 2015
domingo, 12 de abril de 2015
sexta-feira, 10 de abril de 2015
quinta-feira, 9 de abril de 2015
segunda-feira, 6 de abril de 2015
"Quando você termina um relacionamento, as opções se abrem. Você pode dar
a volta por cima e recomeçar sua trajetória, você pode tentar recuperar
seu amor perdido ou, como eu, você pode optar por fazer nada. Nada
nada. Quer dizer, não exatamente nada, porque eu ocupei muito bem meus
dias sentindo pena de mim e lutando bravamente para não me tornar
mendigo. O que já é grande coisa, se você parar pra pensar."
sábado, 4 de abril de 2015
sexta-feira, 3 de abril de 2015
"E outra coisa – não se esforce. Pelo menos, não tanto. Não fique ai
remando contra a maré, dando murro em ponta de faca. Veja – se não fora
pra ser, não vai ser. Acredite em mim. Coisa boba essa sua tentativa de
ir além. E olhe, eu não estou pedindo pra você desistir não, não é isso.
Eu só quero que você pense mais, que tenha argumentos melhores."
quarta-feira, 1 de abril de 2015
"Um dia a gente vai se encontrar de novo e o impacto desse encontro será
como dois planetas colidindo. Talvez em um supermercado qualquer, numa
festa de um amigo em comum, ou, quem sabe… De lados opostos na rua,
esperando o semáforo nos dar a liberdade, o livre arbítrio para colidir.
Faiscar. Explodir em uma expansão imensurável. Nesse momento, seremos
um universo inteiro. Estaremos casados, não com um de nós, com alguém
qualquer que acharemos algum defeito para diminuir a dor da
substituição. Um de nós com um trabalho dos sonhos, o outro com o que
deu pra conseguir, ou, procurando emprego. Algum de nós, talvez, já
tenha tido filhos, esses que não possuem a tão cobiçada característica
favorita que escolhemos um no outro. Será um grande choque, posso
presumir. Tudo será nada, mas, o nosso nada será tudo. Um filme curto
dos nossos pequeninos momentos passará em nossas cabeças como em tela de
cinema, flashback maldito… Trará, sobretudo, os momentos bons. Eles e a
saudade que consumirá os nossos corpos enquanto faiscamos no nada que
sobrou do mundo. Tudo estará pálido, lento e em vertigens, apenas nos
enxergaremos. Com sorte, cumprimentaremos um ao outro rapidamente, Eu…
Ainda terei os mesmos olhos grandes e usarei o mesmo tom de batom, você…
Barba por fazer e cabelo desgrenhado. Colidiremos. Desmancharemos essa
galáxia inteira com uma explosão de infinitas partículas de saudade. E
quanto ao depois? Continuaremos andando ué, deixaremos que nossa rotina
nos engula de novo. Quem sabe um de nós olhará pra trás só para o caso
de ter certeza que tudo realmente aconteceu. Sorriremos ao pensar que
“depois de tantos anos se gastarem…” colidimos. E porque somos assim,
tão humanos e covardes, não passará disso. Nós não passaremos de nós…
Restos de planetas, pó de estrela e saudade. E a colisão não passará do
simples ato de colidir, o nosso mais profundo verbo: Eu colido, tu
faíscas, nós universo."
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