"Eu abandono tudo, história, passado, cicatrizes. Mudo o visual, deixo o cabelo crescer, começo a comer direito, vou todo dia pra academia. Mas você tem que prometer que vai remar também, com vontade! Eu começo a ler sobre política, futebol, ficção científica. Aprendo a pescar, se precisar. Mas você tem que remar também. Eu desisto fácil, você sabe. E talvez essa viagem não dure mais do que alguns minutos, mas eu entro nesse barco, é só me pedir. Perco todo o medo de dirigir só pra atravessar o mundo pra te ver todo dia. Mas você tem que me prometer que vai remar junto comigo. Mesmo se esse barco estiver furado eu vou, basta me pedir. Mas a gente tem que afundar junto e descobrir que é possível nadar junto. Eu te ensino a nadar, juro! Mas você tem que me prometer que vai tentar, que vai se esforçar, que vai remar enquanto for preciso, enquanto tiver forças. Você tem que me prometer que essa viagem não vai ser a toa, que vale a pena. Que por você vale a pena. Que por nós vale a pena. Remar. Re-amar. Amar."
segunda-feira, 12 de janeiro de 2015
domingo, 11 de janeiro de 2015
sábado, 10 de janeiro de 2015
Eu não sei pedir. Meu Deus, eu não sei pedir ajuda. Nunca gostei de depender dos outros. E tem mais: não consigo dizer eu-preciso-de-você. Sei que é simples, mas não sai. Algo me trava, a voz não sai. Tenho um orgulho que não me deixa. Acho que tenho que ser a fortona do pedaço, que consigo me reconstruir, me levantar sem dar a mão para ninguém. Não gosto de admitir nem assumir fraquezas nem de demonstrar a minha própria fragilidade. As pessoas fazem SOS a todo instante. Choram, pedem, imploram, suplicam. Não consigo. Para mim isso é traição. Não consigo chegar para a outra pessoa e falar tô-acabada-tô-precisando-não-vou-conseguir-sozinha. Sinto um terror só de pensar.
Clarissa Corrêa.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015
All I want is nothing more to hear you knocking at my door
Cause if I could see your face once more, I could die as a happy woman I'm sure.
When you said your last goodbye, I died a little bit inside
I lay in tears in bed all night, alone without you by my side.
But if you loved me, why did you leave me?
Take my body, take my body
All I want is, all I need is
To find somebody
I'll find somebody
Like you.
Cause you brought out the best of me, a part of me I'd never seen
You took my soul wiped it clean
Our love was made for movie screens
But if you loved me, why did you leave me?
Take my body, take my body
All I want is, all I need is
To find somebody
To find somebody
Like you.
Cause if I could see your face once more, I could die as a happy woman I'm sure.
When you said your last goodbye, I died a little bit inside
I lay in tears in bed all night, alone without you by my side.
But if you loved me, why did you leave me?
Take my body, take my body
All I want is, all I need is
To find somebody
I'll find somebody
Like you.
Cause you brought out the best of me, a part of me I'd never seen
You took my soul wiped it clean
Our love was made for movie screens
But if you loved me, why did you leave me?
Take my body, take my body
All I want is, all I need is
To find somebody
To find somebody
Like you.
All I want - Kodaline
quinta-feira, 8 de janeiro de 2015
“Nunca sequer gostei de refrigerante na vida, mas semana passada fui ao
médico e ele proibiu terminantemente de beber. Saindo do consultório, me
veio a vontade louca de tomar um gole e sentir aquele líquido
gaseificado e aromatizado artificialmente passando pela minha garganta.
No outro dia, nada mais já me importava na vida a não ser esse bendito
fruto proibido. Eu só tinha olhos para o refrigerante. Só pensava no
refrigerante. Acordava e ia dormir querendo refrigerante. Não por
gostar, mas por saber que eu não posso. É mais ou menos assim com você.”
quarta-feira, 7 de janeiro de 2015
Deitei na cama e chorei tudo aquilo que não disse.
Pudera eu ser boa com palavras ditas assim como com as escritas. Pudera eu tirar o nó da garganta e te falar tudo que aqui está entalado. E te xingar. E dizer que eu te acho o cara mais egoísta da face da Terra. Que pra ti é fácil me olhar e dizer como vai ser, pois você teve muito tempo pra pensar a respeito e se acostumar. E de repente eu devo aceitar e ficar bem com a sua decisão.
E não pensar que existem outros motivos que podem ter te levado a essa decisão.
Apenas aceitar o que tu dizes.
Fácil assim.
Pudera eu ser boa com palavras ditas assim como com as escritas. Pudera eu tirar o nó da garganta e te falar tudo que aqui está entalado. E te xingar. E dizer que eu te acho o cara mais egoísta da face da Terra. Que pra ti é fácil me olhar e dizer como vai ser, pois você teve muito tempo pra pensar a respeito e se acostumar. E de repente eu devo aceitar e ficar bem com a sua decisão.
E não pensar que existem outros motivos que podem ter te levado a essa decisão.
Apenas aceitar o que tu dizes.
Fácil assim.
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
“Ok
pessoal, estão prontos? E ação”. Disse o diretor. Emma olhou para
Daniel e Rupert, com os olhos embaçados. Ela fechou os olhos e mais uma
vez se deixou perder no mundo de Harry Potter.
“E CORTA”, as câmeras se desligaram e a cena se congelou. Produtor: “Harry Potter and the deathly hallows: Part II. oficialmente completo”. Emma sentou-se no castelo de Hogwarts. Ela olhou para cima com um fraco sorriso no rosto. Daniel estava em seu lugar, congelado. E Rupert estava atordoado olhando em volta sem entender. Os membros da equipe aplaudiram bem forte, “BOM TRABALHO RAPAZES”, logo os chamando para fora. Emma se levantou e correu tão rápido quanto suas pernas a permitiam e alcançou Daniel. Ela o abraçou forte, as lagrimas caiam. Rupert caminhou desajeitado ao encontro deles e Emma envolveu um dos seus braços ao redor dele. Um abraço em trio. Ficaram assim por um momento. Emma lembrou-se da primeira vez que filmaram juntos. “Você esta fazendo um feitiço? Bem, vamos ver então?” Daniel se rompeu em lágrimas, e soluçou de chorar junto com ela. Então Rupert… “Rup, você esta chorando” Emma sorriu, ainda soluçando. Rupert Grint, o calmo, estava chorando. Emma estendeu a mão e enxugou suas lágrimas: “Não é o fim, nem por isso”.
“E CORTA”, as câmeras se desligaram e a cena se congelou. Produtor: “Harry Potter and the deathly hallows: Part II. oficialmente completo”. Emma sentou-se no castelo de Hogwarts. Ela olhou para cima com um fraco sorriso no rosto. Daniel estava em seu lugar, congelado. E Rupert estava atordoado olhando em volta sem entender. Os membros da equipe aplaudiram bem forte, “BOM TRABALHO RAPAZES”, logo os chamando para fora. Emma se levantou e correu tão rápido quanto suas pernas a permitiam e alcançou Daniel. Ela o abraçou forte, as lagrimas caiam. Rupert caminhou desajeitado ao encontro deles e Emma envolveu um dos seus braços ao redor dele. Um abraço em trio. Ficaram assim por um momento. Emma lembrou-se da primeira vez que filmaram juntos. “Você esta fazendo um feitiço? Bem, vamos ver então?” Daniel se rompeu em lágrimas, e soluçou de chorar junto com ela. Então Rupert… “Rup, você esta chorando” Emma sorriu, ainda soluçando. Rupert Grint, o calmo, estava chorando. Emma estendeu a mão e enxugou suas lágrimas: “Não é o fim, nem por isso”.
O tempo passa e meu amor por esse universo não acaba.
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
É
mais fácil ficar sozinho. Porque, e se você descobrir que precisa de
amor, e depois não o tiver? E se você gostar e depender dele? E se você
modelar sua vida toda em volta dele, para então ele acabar? Você
consegue sobreviver a tamanha dor? Perder amor é como perder um órgão. É
como morrer. A única diferença é que a morte acaba. Isto, pode durar
para sempre…
Grey’s Anatomy.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Eu sou paranoico quando o assunto é você. Não posso te ver me olhando de canto, vindo me cumprimentar ou simplesmente olhando na minha direção - mesmo que não seja pra mim - que já começo a achar que você pode, de uma maneira ou de outra, sentir o mesmo por mim. Ou pior, começo a achar que podemos realmente dar certo. Cada gesto seu vai significar um mundo de coisas, vai me fazer pensar e achar milhares de dramas e exageros. E por essas e outras razões, eu tenho medo de criar expectativa demais, de acabar me iludindo mesmo que não haja nada. Mas se isso acontecer - ou estiver acontecendo - eu não vou poder evitar. É mais forte que eu... Gosto da forma como você acelera meu coração, e de quando você o acalma também.
Caio Fernando de Abreu.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
As pessoas compram cartões poque não conseguem dizer como se sentem ou tem medo de dizer e nós fornecemos o serviço que os livram disso. Quer saber? Que isso vá pro inferno. Vamos ser sinceros com nosso país ou pelo menos deixar que falem por si próprio, tá? Olha só esse aqui, com coraçãozinho na frente... "Feliz dia dos namorados, meu amor. Eu te amo!". Não é fofo? Amor, não é demais? É exatamente disso que tô falando. O que é que significa amor? Vocês sabem? Sabem? Alguém? Se alguém me dese esse cartão, eu comeria. São esses cartões, os filmes, as músicas pop, são culpados por todas as mentiras e o sofrimento, por tudo. Somos responsáveis, eu sou responsável. Eu acho que fazemos uma coisa errada aqui. As pessoa deviam poder dizer como se sentem, como realmente se sentem e não algumas palavras que alguns desconhecidos colocam na boca dela. Palavras como amor não significam nada.
500 dias com ela
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
quinta-feira, 4 de dezembro de 2014
O
problema é que queremos que as pessoas entendam como estamos nos
sentindo, mas a verdade é que nem nós mesmos sabemos. O problema é que
existem pessoas que se importam, mas não acreditamos em nenhuma delas. É
uma espécie de paradoxo. Fugimos na intenção de que alguém nos procure.
Vamos embora na intenção de que nos peçam pra ficar. Não dizemos, mas
queremos que percebam. É confuso, é complicado. O problema é sermos
humanos, o problema é termos sentimentos.
Que seja doce.
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